Imensamente
Na estrada onde vou passando
Tenho o rosto desenhado
Dos passos que vou deixando
Quase nada foi guardado
Tenho o rosto desenhado
Dos passos que vou deixando
Quase nada foi guardado
Nas cores da madrugada
Mergulhei o olhar descrente
Das voltas do meu passado
Trago apenas o presente
Mergulhei o olhar descrente
Das voltas do meu passado
Trago apenas o presente
Minha voz mora no vento
E velóz vai no espaço
Derramando o pensamento
Pelos cantos onde passo
E velóz vai no espaço
Derramando o pensamento
Pelos cantos onde passo
Meu nome é chama queimando
Ou quem sabe água corrente
Semente de alguma rosa
Ou terra feito horizonte
Ou quem sabe água corrente
Semente de alguma rosa
Ou terra feito horizonte
Ou ponte de alguma estrada
Ou morada, ou viajante
Venho só de tão distante
Vendo a hora da chegada
Ou morada, ou viajante
Venho só de tão distante
Vendo a hora da chegada
Só alguém que um dia chora
No outro volta a ser contente
Num sorriso vou morrendo
Pra viver imensamente
No outro volta a ser contente
Num sorriso vou morrendo
Pra viver imensamente
Imensamente, laralá
Imensamente, laralá
Imensamente...
Imensamente, laralá
Imensamente...