segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Algo de Arte, Algo de Mim


Algo de Arte, Algo de Mim

Mesmo distante, o som errante do relógio da matriz...
Entoa despertando esperanças do menino que fui aprendiz.
Feitiços que minhas mãos teimam em rabiscar corem...
O passeio para uma manhã de sol maior que meus olhos.

Acreditar na arte que a arte desabona a saudade e a morte
Que a tudo soterra em silêncio e lamento.
Recriar o mundo ou o próprio absurdo das trevas do mundo,
Relevando a natureza mundana ao perdão elevado do esquecimento.

Versos ateus, sonhos de adeus, destino inocente e triste.
Procurar no vento as palavras do abismo e os sentidos da pele,
Triste fugindo indeciso dos próprios passos tão reles.

 Miguel S. Zanirato

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