segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

De Tudo Distante Pra Sempre De Mim


De Tudo Distante Pra Sempre De Mim

Parcos passos. Fugir de mim para sempre fuga se todos...
Fugindo de tudo para sempre fugir mesmo de mim.
Que estradas são estas, hospedagens para meus sonhos?
Que miragens são aquelas, caminhos para meus olhos?

O além de mim, verso e reverso ou alento de tudo!
Lento em todos para sempre espelhos mesmos de mim.
Saudade. Porque o vento que bate, não te abate?
Saudade. Porque o tempo que desmorona, não te derruba?

Lembranças de mim, alheio e distinto de todos! Teu corpo...
De tudo distante para sempre de mim, uma idealização perdida.
Clave de Sol: Saber criar a estética do teu material, o meu riso alheio.
Quanto a mim, estilo somente? Não! Teu mero esquecimento.

 Miguel S. Zanirato

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